O Psicólogo e a sexualidade do cliente

Muitas pessoas me procuram com temor de expor sua orientação sexual. É um comportamento até natural, diante de alguns focos de preconceitos que vemos surgir na sociedade.

É muito importante saber que ao Psicólogo não cabe julgar a orientação sexual de uma pessoa, muito menos intervir sem a vontade do cliente.

Há tempos, o homossexualismo foi considerado “doença”, mas nunca foi. Os motivos (ocultos) eram o da necessidade de termos pessoas para lidar com os campos de plantações ou soldados para lutar as guerras. A necessidade de gente era premente e países sem pessoas eram mais fáceis de serem subordinados pelos vizinhos.

Atualmente, com o desenvolvimento de maquinário no campo (de batalha e de cultivo) a necessidade de procriação deixou de ser um fator de segurança nacional. Acompanhando esta mudança, a homoafetividade deixou de ser considerada “doença” pelo DSM (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders – Manual de Diagnósticos e Estatística das Doenças Mentais) já em 1973.

A atual “intolerância” contra a homoafetividade reside nos comportamentos aprendidos, que irrefletidos vão se mantendo na sociedade. A pessoa aprendeu que homoafetividade é uma “doença”, nunca parou para refletir sobre isto e continua a emitir comportamentos discriminativos.

O Psicólogo além de entender os mecanismos da homoafetividade e estar inserido no mundo dos mecanismos mentais não tem o papel de julgador.

A terapia é um lugar de confiança e proteção onde o(a) cliente pode se sentir seguro e a vontade para explorar seus sentimentos, tanto em relação a sua orientação sexual quanto aos comportamentos emitidos pelas pessoas com as quais convive.

A terapia é um caminho sem volta, depois de entender como as coisas funcionam, as pessoas são muito mais livres para escolher seus destinos e melhorarem seu bem estar.

Quer se dar uma chance? Se precisar de ajuda: agende uma consulta para ser ouvido,  entender e ter clareza para resolver seus problemas.  🙂

Espero te ver em breve!

 

Grande abraço,

Psicólogo Rafael Barros

 

 

Timidez

O primeiro passo no tratamento da timidez é diferenciá-la de introversão:

Tímido apresenta dificuldades em interagir com outras pessoas ou uma insegurança em estar na presença de outra pessoas (e por isto, pode adotar um meio de vida onde passe mais tempo sozinho). Mas gostaria de poder interagir e ser aceito/se sentir confotável na presença de terceiros.

O introvertido sente-se bem, recarregado quando passa seu tempo sozinho e não necessariamente tem dificuldades em interagir ou de estar na presença de outras pessoas. Ele procura adotar um meio de vida que lhe proporcione mais tempo a sós consigo mesmo… porque gosta.

Se você gosta de passar um tempo só (lendo seus livros preferidos, estudando seus temas de interesse, ouvindo suas músicas, assistindo séries ou filmes, mas não tem dificuldades em interagir com outras pessoas, você pode se considerar uma pessoa introvertida. Nenhum mal nisto, desde que não atrapalhe seu dia a dia.

Outro caso é o de quem tem dificuldades em interagir e, por conta disto, passa a e isolar como forma de se proteger das sensações que situações de interação geram. Esta pessoa pode ser considerada tímida e para esta pessoa há tratamento.

Nem tudo na vida são extremos e pode haver introvertidos (que gostam de passar o tempo sós) que também são tímidos (tem dificuldades em interações sociais).

O critério para procurar ajuda são as repercussões negativas. Caso você as identifique e queira melhorá-las, procure ajuda de um psicólogo que entenda destes mecanismos e que vai proporcionar um ambiente agradável, acolhedor e protegido para te ajudar a lidar e a superar estas questões.

– Tratamento –

O tratamento consiste em:

1) Identificar as bases psíquicas sobre as quais a timidez se formou e as sobre as quais se atualiza.

2) Atuar corretivamente utilizando técnicas como a dessensibilização, o reprocessamento, a elaboração e psicopedagogia sobre alguns aspectos da interação humana.

3) Avaliação e manejo dos mecanismos de defesa gerando um entendimento, superação ou adequação a elas.

4) Proporcionar um ambiente onde você se sinta seguro e acolhido enquanto lida com sua timidez.

Ao final do tratamento você deverá ser capaz de:

  • Interagir com desenvoltura em situações sociais.

  • Sentir-se seguro na presença de pessoas.

  • Conhecer os mecanismos pelos quais as pessoas interagem e a maneira mais adequada de conseguir interações proveitosas com cada um deles.

  • Dominar técnicas de aproximação para interações, manutenção de conversas e de propostas de contato continuado.

  • Conseguir se expor sem medo ou ansiedades debilitantes.

  • Conhecer mais a si mesmo.

Caso tenha se interessado pela proposta, entre em contato para mais informações e para conhecer a metodologia de trabalho, sempre num ambiente protegido, acolhedor e que respeita o tempo do cliente.

Dê uma chance a si mesmo. Tire uma dúvida, envie um comentário ou agende uma consulta!

🙂

 

 

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